Conheça um pouco mais sobre Comportamento Alimentar e Funcional
Cada vez mais surgem dietas ou “tendências” que colocam um ou outro alimento na posição de saudável ou não saudável. O comportamento desencadeado por essa forma de se alimentar passa a transformar a comida em vilã, já que as pessoas passam a enxergar a comida como um conjunto de calorias, conturbando a relação com o alimento.
Dessa forma, o prazer em comer desaparece, e com isso nasce uma parcela de pessoas que esquecem que o problema não é o alimento, mas a relação que se estabelece com ele. E é justamente nesse ponto que o comportamento alimentar e funcional atua.
A nutrição funcional e comportamental não visa estritamente a mudança de medidas dos pacientes, mas sim suas qualidades de vida e bem-estar. A proposta consiste em atrelar alimentação equilibrada com a rotina do paciente, sem gerar grandes impactos.
O que é a comportamento alimentar?
Apesar da grande quantidade de informações sobre alimentos e dietas, as pessoas continuam enxergando a comida como grande inimiga. O comportamento alimentar tem como objetivo mudar essa relação, fazendo com que as pessoas sintam prazer (e não culpa) em comer.
Esse método considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação. A mudança do comportamento alimentar proposta pelo método envolve estratégias de aconselhamento nutricional, técnicas do comer intuitivo, terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional e táticas para comer com atenção plena.
Gere em seu paciente a mudança do comportamento em sua relação com a comida.
Nessa prática, acontece uma abordagem defendendo a real importância de entender como se come e não o que se come. Ou seja, mostrar que o foco é entender as relações envolvidas no ato de se alimentar ao invés de apenas contar calorias. Onde se come, quando, com quem, qual o sentimento, quais as dificuldades: é esse tipo de autoconhecimento que deve ser estimulado e compreendido.
Por não se basear em dietas, a melhor forma de utilizar essa estratégia para ajudar os pacientes é através da orientação nutricional e da comunicação.
Esse será o momento de informar, estimular a aceitação da alimentação saudável e também de influenciar o seu paciente. Isso pode ser feito através de mensagens positivas e ponderadas, as quais devem ser baseadas em estratégias comportamentais para terem efeito.
Apesar da mudança de foco, o comportamento alimentar não desautoriza os critérios das abordagens tradicionais – como a busca pelo peso ideal, por exemplo. Muito pelo contrário. O propósito é que a pessoa recupere a autonomia sobre suas noções de fome e saciedade para que possa comer de maneira consciente.
Um dos pontos que o comportamento alimentar repudia é a ortorexia – uma neurose relacionada à alimentação saudável, em que as pessoas renegam a questão do prazer de comer. O mantra da nutrição comportamental é comer de tudo, mas não tudo.
A ideia é unir comportamentos alimentares adequados a uma dieta de qualidade, baseada em alimentos in natura e comida fresca e caseira, com menor presença de ultraprocessados. A chave para encontrar esse equilíbrio, segundo Figueiredo, é trabalhar o ambiente em que o paciente come.
Nutrição funcional
A estratégia da nutrição funcional consiste em montar um plano alimentar de acordo com as necessidades nutricionais de cada pessoa. Propõe-se um plano alimentar voltado não só para mudanças físicas, mas para melhorar todo o funcionamento do organismo. Ela busca reparar desequilíbrios no corpo, restaurando-o por meio da alimentação e estilo de vida e, em muitos casos, substitui até medicamentos.
Os alimentos escolhidos para o plano de consumo de uma nutrição funcional têm como objetivo agregar valor nutricional ao organismo do paciente.
Veja, abaixo, alguns pontos a serem destacados sobre essa metodologia:
- prevenção e tratamento de doenças;
- eliminação de toxinas indesejáveis;
- propostas individuais.
Em tempos onde os alimentos são divididos em saudáveis e não saudáveis e a comida é vista como inimiga, conhecer um método como a nutrição comportamental — que restabelece uma relação benéfica e prazerosa com o alimento — é um diferencial. Afinal, a satisfação não pode ser desconsiderada de um processo tão essencial e frequente como a alimentação.
Diante deste cenário, o Instituto LG valoriza o profissional da nutrição auxilia sua formação em matérias que façam cada vez mais sentido para a saúde e bem-estar de seus pacientes.
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