A Doença Renal Crônica (DRC) configura-se como um dos principais desafios da saúde pública contemporânea. Com a transição epidemiológica observada nas últimas décadas, marcada pelo aumento significativo das prevalências de hipertensão, diabetes mellitus e obesidade.
O diagnóstico precoce da DRC é uma ferramenta essencial para a implementação de medidas que retardam a progressão da doença, melhoram os parâmetros clínicos dos pacientes e potencializam a qualidade de vida. Neste contexto, a nutrição clínica emerge como um componente fundamental tanto na prevenção quanto no tratamento das doenças renais. A alimentação adequada possui um papel preventivo significativo para grupos de risco como obesos, diabéticos e hipertensos, além de ser uma intervenção terapêutica importante para pacientes em estágios avançados da doença.
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por 70% das causas de mortalidade no Brasil, e entre elas destaca-se a Doença Renal Crônica. A DRC afeta cerca de 850 milhões de pessoas no mundo e é uma das principais contribuintes para a carga global de DCNT. Projeta-se que até 2040 será a quinta causa de morte . A DRC consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins e frequentemente está associada a outras condições de saúde. Na fase terminal da insuficiência renal crônica, os rins já não conseguem realizar suas funções para promover a homeostase e os pacientes são submetidos a tratamentos dialíticos.
No Brasil, o diabetes mellitus (DM) e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) contribuem com cerca de 70% dos pacientes em tratamento hemodialítico . Dados de 2021 apontam que o número total estimado de pacientes em diálise foi de 148.363, sendo 94,2% em hemodiálise e 5,8% em diálise peritoneal. Apesar dos benefícios da hemodiálise, o tratamento altera o estado nutricional e a qualidade de vida dos pacientes, aumentando o risco de desnutrição e suas complicações.
Os pacientes em hemodiálise apresentam diversas complicações de saúde, como alterações nos exames bioquímicos, problemas gastrointestinais, anorexia e depressão, que frequentemente levam à desnutrição energético-proteica. A detecção precoce dessas complicações é essencial para o controle efetivo, e o acompanhamento nutricional desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com DRC.
Alta Prevalência de Doenças Renais: A DRC representa uma causa significativa de morbidade e mortalidade. A especialização permite que nutricionistas e médicos desenvolvam habilidades específicas para lidar com essas condições complexas. Disciplinas como Anatomia e Fisiologia Renal e Fisiopatologia Renal fornecem uma base sólida para a compreensão dos mecanismos fisiológicos e patológicos das doenças renais.
Importância do Diagnóstico Precoce: O diagnóstico precoce da DRC possibilita a implementação de medidas nefroprotetoras que retardam a progressão da doença e melhoram os parâmetros clínicos. Profissionais capacitados em Avaliação Nutricional e Triagem Nutricional podem contribuir significativamente para a detecção precoce e manejo nutricional adequado.
Demanda Crescente por Especialistas: Com o aumento dos casos de DRC, a demanda por nutricionistas e médicos especializados em nutrição renal está crescendo exponencialmente. Hospitais, clínicas, ambulatórios e consultórios procuram profissionais com formação específica para integrar suas equipes.
Oportunidades Profissionais: O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) regulamentou, em maio de 2021, a especialidade de “Nutrição Clínica em Nefrologia”. Esta regulamentação abre novas oportunidades de atuação para nutricionistas e médicos, reforçando a necessidade de capacitação especializada. Disciplinas como Farmacologia Aplicada à Nutrição em Nefrologia e Educação Alimentar e Aconselhamento Nutricional preparam os profissionais para atender às exigências do mercado.
Abordagem Terapêutica e Preventiva: A alimentação tem um potencial preventivo significativo no desenvolvimento de doenças renais, especialmente em grupos de risco como obesos, diabéticos e hipertensos. Além disso, a nutrição adequada é uma parte fundamental do tratamento conservador, ajudando a estabilizar a doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O curso aborda temas cruciais como Nutrição na Doença Renal Crônica – Tratamento Conservador e Nutrição na Doença Renal Crônica – Terapia Renal Substitutiva.
Estudos Avançados e Prática Clínica: A pós-graduação oferece um estudo aprofundado da anatomia e fisiologia renal, além de abordar teorias e práticas nutricionais para diversas patologias renais. Isso prepara nutricionistas e médicos para atuar de maneira eficaz e integrada em diferentes contextos clínicos. A Prática Clínica Supervisionada permite que os alunos adquiram experiência prática sob a orientação de especialistas.
A PUC Goiás é uma instituição que preza pela qualidade do seu ensino, respeito aos seus alunos, docentes e funcionários. É uma universidade católica, comunitária e pluridisciplinar. Foi fundada em 17 de outubro de 1959 e já conta com 60 anos de história.
Ao final do curso de Nutrição Clínica em Nefrologia, você receberá seu certificado de conclusão da PUC-GO.
Destina-se a profissionais da saúde interessados em aprofundar seus conhecimentos e habilidades na área de Nutrição Clínica em Nefrologia.
O curso foi planejado com diferentes estratégias de ensino, incluindo as metodologias ativas. A aprendizagem é focada no aluno e inclui material didático em diversos formatos para que, independente das preferências do aluno, ele possa aproveitar ao máximo seu curso. O curso é 100% online e todas as avaliações acontecem no Portal do Aluno.
Quais são as vantagens da Pós-graduação em Nutrição Clínica em Nefrologia?
A presente Pós é totalmente online e 100% interativa. Com o material disponibilizado na plataforma do aluno, ele terá a flexibilidade, praticidade, custo benefício e acessibilidade garantida que a educação à distância oferece, podendo ser acessada na hora e local desejada pelo aluno.
Como ocorre o funcionamento das vídeo-aulas?
As aulas serão gravadas e os arquivos das vídeo-aulas ficarão disponíveis na Área do Aluno após 6 dias úteis da realização do curso e permanecerão durante todo o decorrer do curso.
É necessário possuir graduação para fazer o curso?
Por ser uma Pós-graduação, o presente curso requer que seu aluno seja graduado em ensino superior para poder se inscrever. É possível fazer o curso sendo graduado em qualquer área da saúde como nutrição, medicina, fisioterapia, fonoaudiologia, enfermagem e farmácia, assim como em áreas afins.
Existe encontro/prova presencial nos cursos online?
Não. Todas as atividades são realizadas de maneira remota.
Tenho que fazer TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)?
Não. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) desobriga a realização de trabalho de conclusão de curso como requisito para a obtenção do certificado de conclusão de curso de pós-graduação lato sensu (Resolução nº 1, de 6 de abril de 2018).
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